segunda-feira, 26 de abril de 2010

LIVRE ARBRITIO A MÃE, DAS GRANDES HERESIAS. Parte i.

Os adoradores, do Livre arbítrio pois assim e que devem ser chamados, todos os que creem nesta heresia trazida do inferno e por inspiração satânica dada a Pelágio que em virtude dela foi morto pala igreja de Roma e depois canonizado,sob o inbuste de uma criança morta pelos mouros, aliás se você estudou bem a história vai saber que:


A história dos massacres e perseguições perde-se no tempo. Quase impossível para os historiadores é levantar o número exato ou aproximado de vítimas da Inquisição. O banho de sangue começou na Europa, mais precisamente em França, e se estendeu por países vizinhos. Havia, por parte da Igreja de Roma, uma preocupação constante com a propagação do Evangelho, com o conhecimento da Palavra, com a tradução da Bíblia em outras línguas. Preocupação no sentido de proibir. Só pelo fato de um católico passar a ler as Escrituras estava sujeito a ser considerado um herege e, como tal, ser excomungado e levado à fogueira. A Bíblia era, assim, considerada um obstáculo às pretensões da Igreja de Roma, de colocar todos os povos sob seus domínios.

Muitos meios foram usados para que a Bíblia ficasse restrita ao pequeno círculo dos sacerdotes, dos padres, dos bispos e dos papas. Dentre as medidas para conter o avanço da Palavra de Deus, estão as seguintes:

1) Em 1229, o Concílio de Tolouse (França), o mesmo que criou a diabólica Inquisição, determinou: "Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento... Proibimos ainda mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido." (Concil. Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Chr. 1229, Canons 14:2). Foi este mesmo Concílio que decretou a Cruzada contra os albigenses. Em "Acts of Inquisition, Philip Van Limborch, History of the Inquisition, cap. 08, temos a seguinte declaração conciliar: "Essa peste (a Bíblia) assumiu tal extensão, que algumas pessoas indicaram sacerdotes por si próprias, e mesmo alguns evangélicos que distorcem e destruíram a verdade do evangelho e fizeram um evangelho para seus próprios propósitos... (elas sabem que) a pregação e explanação da Bíblia é absolutamente proibida aos membros leigos".(grifo nosso).

2) No Concílio e Constança, em 1415, o santo Wycliffe, protestante, foi postumamente condenado como "o pestilento canalha de abominável heresia, que inventou uma nova tradução das Escrituras em sua língua materna".

3) O Papa Pio IX, em sua encíclica "Quanta cura", em 8 de dezembro de 1866, emitiu uma lista de oito erros sob dez diferentes títulos. Sob o título IV ele diz: "Socialismo, comunismo, sociedades clandestinas, sociedades bíblicas... pestes estas devem ser destruídas através de todos os meios possíveis".

4) Em 1546 Roma decretou: "a Tradição tem autoridade igual à da Bíblia". Esse dogma está em voga até hoje, até porque existe o dogma da "infalibilidade papal". Ora, se os dogmas, bulas, decretos papais e resoluções outras possuem autoridade igual à das Sagradas Escrituras, os católicos não precisam buscar verdades na Palavra e Deus.

5) O Papa Júlio III, preocupado com os rumos que sua Igreja estava tomando, ou seja, perdendo prestígio e poder diante do número cada vez maior de "irmãos separados" ou "'cristãos novos" ou "protestantes" (apesar dos massacres), convocou três bispos, dos mais sábios, e lhes confiou a missão de estudarem com cuidado o problema e apresentarem as sugestões cabíveis. Ao final dos estudos, aqueles bispos apresentaram ao papa um documento intitulado "DIREÇÕES CONCERNENTES AOS MÉTODOS ADEQUADOS A FORTIFICAR A IGREJA DE ROMA". Tal documento está arquivado na Biblioteca Imperial de Paris, fólio B, número 1088, vol. 2, págs 641 a 650. O trecho final desse ofício é o seguinte:

"Finalmente (de todos os conselhos que bem nos pareceu dar a Vossa Santidade, deixamos para o fim o mais necessário), nisto Vossa Santidade deve pôr toda a atenção e cuidado de permitir o menos que seja possível a leitura do Evangelho, especialmente na língua vulgar, em todos os países sob vossa jurisdição. O pouco dele que se costuma ler na Missa, deve ser o suficiente; mais do que isso não devia ser permitido a ninguém.

Enquanto os homens estiverem satisfeitos com esse pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperarão, mas quando eles desejarem mais, tais interesses declinarão. Em suma, aquele livro (a Bíblia) mais do que qualquer outro tem levantado contra nós esses torvelinhos e tempestades, dos quais meramente escapamos de ser totalmente destruídos. De fato, se alguém o examinar cuidadosamente, logo descobrirá o desacordo, e verá que a nossa doutrina é muitas vezes diferente da doutrina dele, e em outras até contrária a ele; o que se o povo souber, não deixará de clamar contra nós, e seremos objetos de escárnio e ódio geral. Portanto, é necessário tirar esse livro das vistas do povo, mas com grande cuidado, para não provocar tumultos" - Assinam Bolonie, 20 Octobis 1553 - Vicentius De Durtantibus, Egidus Falceta, Gerardus Busdragus.

6) Além de tentar tapar a boca de Deus algemando a Sua Palavra, a Igreja de Roma modifica ou suprime trechos sagrados da Bíblia para justificar sua Tradição. Daremos dois exemplos: 1) acatou o livro apócrifo de Macabeus dentre outros, admitindo-o como divinamente inspirado, para justificar a oração pelos mortos. 2) suprimiu o SEGUNDO MANDAMENTO em seu Catecismo. No Catecismo da Primeira Eucaristia, 12ª edição, Paulinas, São Paulo, 1975, à pág. 70, lê-se: Mandamentos da lei de Deus: 1) amar a Deus sobre todas as coisas; 2) não tomar seu santo nome em vão; 3) guardar os domingos e festas; 4) honrar pai e mãe; 5) não matar; 6) não pecar contra a castidade; 7) não furtar; 8) não levantar falso testemunho; 9) não desejar a mulher do próximo; 10) não cobiçar as coisas alheias.

7) Os mandamentos de Deus estão no livro de Êxodo. No capítulo 20, versos 4 e 5 assim está escrito: "NÃO FARÁS PARA TI IMAGEM DE ESCULTURA, NEM SEMELHANÇA ALGUMA DO QUE HÁ EM CIMA DOS CÉUS, NEM EM BAIXO NA TERRA, NEM NAS ÁGUAS DEBAIXO DA TERRA. NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM AS SERVIRÁS". Então, como se vê, a Igreja Romana suprimiu do seu Catecismo o Segundo Mandamento. Isto é grave para quem é temente a Deus. Muito grave. Por que suprimiu? Para que não houvesse o confronto de suas práticas idólatras com a Palavra de Deus?

Todos esses maléficos expedientes usados para eliminar, alterar ou suprimir as Sagradas Escrituras não conseguiram êxito. A Bíblia é o livro mais vendido e mais lido em todo o mundo e está traduzido para quase 2.000 línguas e dialetos. Só no Brasil são vendidos por ano mais de quatro milhões de bíblias, afora uns 150 milhões de livros com pequenos trechos (bíblias incompletas),

Os reflexos desses expedientes, ou seja, as tentativas de algemar a Palavra de Deus, ainda hoje são sentidos. No Brasil são poucos os católicos que se dedicam à leitura da Bíblia, embora os carismáticos estejam mais desenvolvidos no particular. Regra geral, se contentam "com o pouco que lhes são oferecido na missa", e enquanto se contentam com esse pouco (como sugeriram aqueles bispos ao papa, item 5 retro) continuam errando. "ERRAIS, NÃO CONHECENDO AS ESCRITURAS, NEM O PODER DE DEUS". (Mateus 22.29)

O nome pelagianismo tem sua origem a partir de um monge britânico que se engajou num debate ardente com Agostinho na igreja primitiva. Presumivelmente nascido na Irlanda, Pelágio tornou-se monge e eunuco. Movido em sua alma, ele chamava a igreja para uma perseguição vigorosa da virtude e até mesmo a perfeição moral. Passou muitos anos em Roma onde Coelestius e Juliano de Eclanum, um bispo que se tornara viúvo ainda jovem, se juntaram a ele no seu conflito com Agostinho. Dos três, Julianoera o mais culto. Também era o mais agressivo na controvérsia, embora tenha sido menos agitador do que Coelestius.

Adolph Harnack diz que Pelágio foi "levado à ira por uma cristandade inerte, que se desculpava alegando fragilidade da carne e a impossibilidade do cumprimento dos mandamentos opressivos de Deus". De acordo com Harnack, Pelágio "pregava que Deus não havia ordenado nada impossível, que o homem possuía o poder de fazer o bem se assim desejasse e que a fraqueza da carne era meramente um pretexto".

O princípio controlador do pensamento de Pelágio era a convicção de que Deus nunca ordena o que é impossível para o homem realizar. Para Pelágio, esse não era um princípio teológico abstrato mas um assunto que acarretava conseqüências práticas urgentes para a vida cristã. Ele se levantou inicialmente contra Agostinho por causa de um oração que Agostinho havia escrito: "Concede o que tu ordenaste, e ordena o que tu desejas".

Pelágio não discordava da última frase dessa oração. Na verdade, é virtualmente supérfula. Deus tem o direito de ordenar tudo o que deseja. Esta, claramente, é uma prerrogariva divina. A suposição, naturalmente, é de que o que Deus deseja das suas criaturas nunca era frívolo ou mal. Essa parte da oração de Agostinho não indica que Deus precisa da permissão humana para legislar seus mandamentos, mas refletia, em seu lugar, a postura de humilde submissão de Agostinho quanto ao direito divino de lei.

Pelágio exasperou-se com a primeira parte da oração de Agostinho: "Concede o que tu ordenaste..." O que Agostinho estava pedindo que Deus concedesse? Não poderia ser sua permissão, porque a criatura nunca precisa pedir permissão para fazer o que havia sido ordenado. Na verdade, ele precisaria de permissão para não fazê-lo. Agostinho, obviamente, estava pedindo outra coisa, algum tipo de dom para atender ao comando. Pelágio acertadamente supôs que Agostinho estava orando pelo dom da graça divina, que viria na forma de algum tipo de assistência.

Pelágio levantou a seguinte questão: A assistência da graça é necessária para o ser humano obedecer aos comandos de Deus? Ou esses comandos podem ser obedecidos sem essa assistência? Para Pelágio, a ordem de obedecer implicava habilidade para obedecer. Isso se aplicaria não apenas a lei moral de Deus mas também aos comandos inerentes ao evangelho. Se Deus ordena que as pessoas creiam em Cristo, então elas devem ter o poder de crer em Cristo sem a ajuda da graça. Se Deus ordena que os pecadores se arrependam, eles devem ter a habilidade de se inclinarem para obedecerem ao comando. A obediência não precisa, de forma alguma, ser "concedida".

A questão entre Pelágio e Agostinho era clara. Não estava ofuscada por argumentos teológicos intrincados, especialmente no começo. "Nunca houve, talvez, uma crise de igual importância na história da igreja na qual os oponentes tenham expressado os princípios em debate tão clara e abstratamente" - diz Harnack. "Somente a disputa Ariana antes do Concílio de Nicéia pode ser comparada a ela..."

Para Pelágio, a natureza não requer graça a fim de cumprir suas obrigações. O livre-arbítrio, adequadamente exercido, produz virtude, que é o bem supremo e devidamente seguido pela recompensa. Por meio do seu próprio esforço, o homem pode alcançar tudo o que se requer dele na moralidade e na religião.

Dezoito Premissas.

01) A base do pensamento de Pelágio é a premissa de que os mais altos atributos de Deus são a bondade e a justiça. Para Pelágio, esses atributos são a condição sine qua non do caráter divino. Sem os mesmos, Deus não seria Deus. É inconcebível um Deus que carece da perfeição da bondade e da justiça.

02) A segunda premissa sobre a qual Pelágio elabora é: se Deus é completamente bom, então tudo o que criou é igualmente bom. Toda a sua criação é boa, incluindo o homem. "Adão... foi criado por Deus sem pecado e inteiramente competente para todo o bem, com um espírito imortal e um corpo mortal", observa Philip Schaff, resumindo a visão de Pelágio. "Ele (Adão) - foi dotado com razão e livre-arbítrio. Com sua razão, ele deveria ter o domínio sobre todas as criaturas irracionais; com o seu livre-arbítrio, ele deveria servir a Deus. A liberdade é o bem supremo, a honra e a glória do homem, o bonum naturae, que não pode ser perdido. É a base única da relação ética do homem com Deus, que não teria um culto relutante. Ela consiste... essencialmente no liberum arbitrium, ou na possibilitas boni et mali; liberdade de escolha e na habilidade obsolutamente semelhante para o bem ou mal a cada momento"

Pelágio arraigou sua visão da natureza humana e do livre-arbítrio na sua doutrina da criação. O livre-arbítrio consiste essencialmente na habilidade de se escolher entre o bem e o mal. Essa habilidade ou possibilidade é a própria essência do livre-arbítrio, de acordo com Pelágio. Essa habilidade é dada ao homem por Deus na criação, e é um aspecto essencial da natureza constituinte do homem.

03) A terceira premissa de Pelágio é que a natureza foi criada não apenas boa mas incontestavelmente boa. Isso é verade "porque as coisas da netureza persistente desde o início da existência (substância) até o seu fim". Schaff diz de Pelágio:

Ele vê a liberdade na sua forma apenas, e em seu primeiro estágio, e lá ele a fixa e a deixa, no equilíbrio perpétuo entre o bem e o mal, pronta para se decidir por qualquer um a qualquer momento. Ela não tem passado ou futuro; absolutamente independente de tudo, seja interior ou exterior; um vácuo que pode se fazer pleno e , então, tornar-se um vácuo novamente; uma tábula rasa, sobre a qual o homem pode escrever tudo o que lhe agra; uma escolha impaciente, a qual, depois de cada decisão, reverte-se à indecisão e oscilação. A vontade humana é como se fosse o eterno Hércules na encruzilhada, que dá o primeiro passo para a direita e o segundo para a esquerda e sempre volta à primeira posição.

Se a vontade do homem é uma tábula rasa perpétua, então quando uma pessoa peca, a natureza da vontade não passa por uma mudança e nem por uma deformação. Não há uma corrupção inerente no homem. Não há predisposição ou inclinação para o pecado que é, em si mesma, um resultado do pecado. Cada ato de pecado flui de um novo começo, um bloco limpo de papel que não é inscrito a priori com alguma predileção.

04) A quarta premissa de Pelágio é que a natureza humana, como tal, é inalteravelmente boa. Isto é, a essência constituinte do homem permanece boa. A natureza não pode ser alterada na sua substância; só pode ser modificada acidentalmente. O termo acidentalmente aqui não significa que algo acontecesse sem intenção como um resultado do infortúnio. Ele refere-se à distinção de Aristóteles entre a substância de um objeto e seus accidens. Accidens refere-se ao que é exterior a alguma coisa, as qualidades perceptíveis, qualidades que estão na periferia e não são essencias ao ser desse algo. O comportamento de alguém pode ser mudado quando ele comete atos pecaminosos, mas essas ações não mudam a natureza desse alguém.

05) A quinta premissa de Pelágio, que se segue a partir das quatro primeiras, é que o mal ao pecado nunca pode transformar-se em natureza. Ele define o pecado como um desejo de fazer o que a justiça proibe, do qual somos livres para nos abstermos e, assim podemos sempre evitá-lo pelo exercício adequado da nossa vontade. O pecado é sempre um ato e nunca uma natureza. Caso contrário, Pelágio insiste, Deus seria o autor do mal. Os atos pecaminosos nunca podem causar uma natureza pecaminosa, e o mal também não pode ser herdado. Se pudesse, então a bondade e a justiça de Deus estariam destruídas.

06) Na sexta premissa, Pelágio explica que o pecado existe como o resultado das armadilhas de Satanás e da concupiscência sensual. Essas tentações ao pecado podem ser superadas pelo exercício da virtude. Nem a lascívia ao a concupiscência surgem da essência do homem mas é "extrínsica" a ela. Essa concupiscência não é, em si mesma má, porque até mesmo Cristo estava sujeito a ela. Isso dá origem a formulação história com relaão à concupiscência: ela é do pecado e inclina ao pecado mas não é, em si mesma, pecado.

07) A sétima premissa - conclui que sempre permanece a possibilidade e, na verdade, a realidade dos homens sem pecado. O homem pode ser perfeito e alguns têm sido. Essa tese rejeita categoricamente qualquer doutrina do pecado original, isto é, que os homens têm a natureza corrupta como resultado da queda de Adão. Isso conduz às teses nas quais Pelágio descreve a condição de Adão e de sua progenitura.

08) A oitava premissa - é que Adão foi criado com livre-arbítrio e uma santidade natural indubitável. Essa santidade natural compreendia a liberdade da sua vontade e da sua razão. Uma vez que essas faculdades eram dons dados por Deus na criação, podiam ser consideradas dons da graça. Não foram adquiridas por Adão, mas eram inerentes na sua criação.

09) A nona premissa - é que Adão pecou por vontade própria. Ele não foi coagido por Deus ou por qualquer outra criatura a cometer o primeiro ato de pecado. Esse pecado não resultou na corrupção da sua natureza. Nem causou a morte natural porque Adão foi criado mortal. O pecado de Adão resultou, sim, em "morte espiritual", que não era a perdad da habilidade moral ou uma corrupção inerente, mas a condenação da alma por causa do pecado.

10) A décima premissa - é que a progenitura de Adão não herdou a morte natural e nem a morte espiritual. Sua descendência morreu porque também era mortal. Se seus descendentes experimentaram a morte espiritual, isso se deu porque, de forma semelhante, também pecaram. Eles não experimentaram a morte espiritual por causa de Adão.

11) A décima primeira premissa - afirma que nem o pecado de Adão nem sua culpa foram transfimitos a sua descendência. Pelágio considerava a doutrina do pecado transmitido (tradux peccati) - e a do pecado original (peccatum orignis) como uma doutrina blasfema arraigada no maniqueísmo. Pelágio insistia que seria injustiça de Deus transmitir ou imputar o pecado de um homem a outros. Deus não introduziria novas criaturas a um mundo onerado com o peso de um pecado que não era delas. O pecado original envolveria uma mudança na natureza constituinte do homem de boa pra má. O homem se tornaria naturalmente mau. Se o homem fosse mau por natureza, tanto antes quanto depois do pecado de Adão, então Deus seria novamente considerado o autor do mal. Se a natureza do homem se tornou pecaminosa ou má, então estaria também acima da redenção. Se o pecado original fosse natural, então Cristo teria de possuí-lo e seria incapaz de se redimir, muito manos a qualquer outra pessoa.

Schaff faz a seguinte observação sobre essa dimensão da antropologia de Pelágio:"Pelágio, destituído da idéia do todo orgânico da raça ou da natureza humana, via Adão meramente como um indivíduo isolado; ele não deu a Adão nenhum lugar representativo, logo seus atos não acarretavam conseqüência além de si mesmo. Em sua visão, o pecado do primeiro homem consistiu de um único e isolado ato de desobediência ao comando divino. Juliano o compara à ofensa insignificante de uma criança que se permite ser desencaminhada por alguma tentação sensual mas que depois se arrepende de sua falha... Esse ato de transgressão único e desculpável não gerou conseqüências à alma e nem ao corpo de Adão, muito menos à sua posteridade, onde todos se mantém ou caem por si mesmos"

Para Pelágio, não há conexão entre o pecado de Adão e o nosso. A idéia de que o pecado poderia ser propagado via geração humana é absurda. "Se seus próprios pecados não prejudicam os pais depois da sua conversão", diz Pelágio, "muito menos os pais podem prejudicar seus filhos".

12) A décima segunda premissa conclui que todos os homens são criados por Deus na mesma posição que Adão gozava antes da queda. Há duas diferenças essenciais entre Adão e sua descendência; mas essas diferenças não são essenciais. A primeira é que Adão foi criado como um adulto; sua descendência teve de desenvolver sua habilidade quanto à razão. A segunda diferença é que Adão foi colocado num jardim paradisíaco ande não prevelacia o costume do mal; sua descendência nasce em uma sociedade ou ambiente no qual o costume do mal prevalece. No entanto, as crianças ainda nasce sem pecado.

Por que, então, a universalidade virtual do pecado? Pelágio atribui a imitação e a longa prática do pecado: "Porque nenhuma outra causa faz com que tenhamos dificuldades de fazer o bem do que o longo costume dos vícios que nos infectam desde a infância e gradualmente, através dos anos, nos corrompem e , assim, nos mantém abrogados e devotados a eles, parecendo, de alguma forma, ter a força da natureza".

Nessa passagem, Pelágio parece chegar perto de admitir o pecado original. A palavra-chave, no entanto, é parecendo. O pecado, na verdade, não tem "a força da natureza", a despeito da sua presença difundida.

13) - A décima terceira premissa é que o habito de pecar enfraquece a vontade. Esse enfraquecimento, no entanto, deve ser entendido no sentido acidental. O costume de pecar obscurece o nosso pensamento e nos conduz aos maus hábitos. Mas esses hábitos descrevem uma prática, não algo que realmente "habita a vontade". A vontade não é enfraquecida; ela não passa por uma mudança constituinte. Ela ainda retém a postura da indiferença sempre que uma decisão ética ou moral precisa ser tomada.

14) - A décima quarta premissa - de Pelágio revela o início de um conceito da graça: A graça facilita a bondade. A graça de Deus faz com que seja mais fácil para nós seros justos. Ela nos assiste em nossa busca da perfeição. Mas o ponto crucial de Pelágio é que, embora a graça facilite a justiça, ela não é, de forma alguma, essencial para que alcancemos essa justiça. O homem pode e deveria ser bom em a ajuda da graça.

"A resolução pelagiana do paradoxo da graça foi baseada numa definição de graça fundamentalmente diferente da definição agostiniana, e foi aí que o debate apertou", observa Joroslav Pelikan. "Espalhou-se que Pelágio estava 'contestando a graça de Deus'. Seu tratado sobre a graça dava a impressão de consentrar-se 'apenas no tópico da faculdade e capacidade da natureza, enquanto fez com que a graça de Deus consistisse quase que inteiramente disso'. Nesse livro, parecia que 'com cada argumento possível, ele defendia a natureza do homem contra a graça de Deus, pela qual o ímpio é justificado e pela qual nós somos cristãos"

15) - A décima quinta premissa - declara que a graça fundamental que Deus dá é aquela dada na criação. Essa graça é tão gloriosa que alguns gentios e judeus têm alcançado a perfeição.

16) - A décima sexta premissa denota a graça dada por Deus em sua lei, a graça da instrução e iluminação. Essa graça nada faz interiormente, mas produz uma definição clara da natureza da bandade. Nas categorias clássicas da virtude, duas coisas distintas foram requeridas: o conhecimento do bem e o poder moral para fazer o bem. Ambos são facilitados pela instrução e ilumimação da lei.

A graça é dada não apenas pela lei, mas também, de acordo com a 17) - décima sétima premissa, por meio de Cristo. Essa graça é também definida como illuminatio et doctrina. A principal obra de Cristo foi nos fornecer em exemplo.

Pelágio escreve, numa carta: "Nós, os que fomos instruídos pela graça de Cristo e nascidos de novo pra uma humanidade melhor, que fomos expiados e purificados pelo seu sangue e incitados a justiça perfeita pelo seu exemplo, devemos ser melhores do que aqueles que existiram antes da lei, e melhores também do que aqueles que estiveram sob a lei"; mas o argumento total dessa carta, emque o tópico é simplesmente o conhecimento da lei como meio poara a promoção da virtude, e também a declaração de que Deus abre os nossos olhos e revela o futuro "quando nos ilumina com o dom multiforme e inefável da graça celestial", prova que para ele... a"assistência de Deus" - consiste, no final, apenas em instrução.

A doutrina da graça de Pelágio é meramente o outro lado da sua doutrina do pecado. Por todo o seu pensamento, permanece a afirmação fundamental da inconversibilidade da natureza humana. Tendo sido criado boa, ela sempre permanece boa.

18) - A décima oitava premissa é que a graça de Deus, é compatível com sua justiça. A graça não fornece benefício adicional a natureza humana, mas é dada por Deus de acordo com o mérito. Em última análise, a graça é merecida.

Podemos resumir os dezoito pontos do pensamento pelagiano como se segue:

01. Os mais altos atributos de Deus são sua retidão e justiça.

02. Tudo o que Deus criou é bom.

03. Como alogo criado, a natureza não pode ser mudada na sua essência.

04. A natureza humana é inateravelmente boa.

05. O mal é um ato que nós podemos evitar.

06. O pecado vem via armadilhas satânicas e concupiscência sensual.

07. Pode haver homens sem pecado.

08. Adão foi criado com livre-arbítrio e santidade natural.

09. Adão pecou por livre vontade.

10. A descendência de Adão não herdou dele a morte natural.

11. Nem o pecado de Adão nem sua culpa foram transmitidos.

12. Todos os homens são criados como Adão era antes da queda.

13. O hábito de pecar enfraquece a vontade.

14. A graça de Deus facilita a bondade mas não é necessária para se alcançá-la.

15. A graça da criação produz homens perfeitos.

16. A graça da Lei de Deus ilumina e instrui.

17. Cristo trabalha principalmente pelo seu exemplo.

18. A graça é dada de acordo com a justiça e mérito.

O Curso da Controvérsia.

A controvérsia pelagiana surgiu por volta de 411 ou 412 em Cartago. Coelestius, discípulo de Pelágio, tentava ser nomeado presbítero em Cartago. Paulinius o denunciou com a acusação de que ele ensinava que o batismo de unfantes não objetivava a purificação do pecado. Harnack lista os itens da denúncia de Paulinius: Pelágio ensinava "que Adão foi feito mortal e teria morrido se tivesse ou não pecado - que o pecado de Adão só trouxe prejuízo a ele mesmo e não a raça humana - infantes, quando nascem, estão no estado em Adão estava antes do seu erro -que a raça humana não morre por causa da morte de Adão e do seu erro e nem ressuscitará em virtude da ressurreição de Cristo - tanto a lei quanto o Evangelho admitem os homens no reino dos céus - mesmo antes do advento de nosso Senhor, houve homem impecáveis, isto é, homens sem pecado - que o homem pode estar sem pecado e pode facilmente manter os comandos deivinos se assim desejar".

O Sínodo de Cartago excomungou Coelestius. Ele, então, retirou-se para Éfeso onde conseguiu tornar-se presbítero. Enquanto isso, Pelágio desejando evitar qualquer grande controvérsia, havia viajado pra a Palestina. Antes disso, havia visitado Hippo, mas Agostinho estava fora e assim, não se encontraram. De Jerusalém, Pelágio escreveu uma carta lisonjeira a Agostinho. Este respondeu com uma carta cortês mas cautelosa. Agostinho ainda estava se recuperando da pressão da controvérsia donastia e sabia pouco sobre a controvérsia que estava se formando em Cartago com Coelestius. Agostinho recebeu notícias de Jerusalém de que o ensino de Pelágio estava causando um tumulto por lá.

Orósio, um amigo e discípulo de Agostinho, solicitou uma sindicância contra Pelágio em 415, mas Pelágio foi exonerado. Em dezembro desse ano, um sínodo palestino denunciou alguns escritos de Pelágio. Quando o sínodo exigiu que ele renunciasse ao seu ensino de que o homem pode estar sem pecado sem a ajuda da graça, Pelágio capitulou. Ele disse, "eu os anatemizo como insensatos, não como heréticos, visto não ser caso de dogma". Ele repudiou o ensino de Coelestius dizendo: "Mas as coisas que declarei não sendo minhas, eu, de acordo com a opinião da santa igreja, reprovo, pronunciando um anátema a todo aquele que se opuser".

Como resultado, Pelágio foi pronuciado ortodoxo. Reinhold Seeberg chama a resposta de Pelágio de "mentira covarde". Isso deixou Pelágio com a difícil tarefa de recuperar a sua credibilidade diante de sus próprios defensores. Ele escreveu quatro livros, incluindo De natura e De líbero arbitrio para elucidar suas opiniões.

A igreja da África do Norte não estava satisfeita com os resultados do sínodo. Jerônimo o chamou de "sínodo miserável" e Agostinho disse, "não foi a heresia que foi absolvida lá, mas o homem que a negou". Dois sínodos norte-africanos aconteceram em 416, e ambos condenaram o pelagianismo. Uma carta dos precedimentos foi enviada ao papa Inocência, e esta foi seguida por outra carta de cinco bispos norte-africanos, incluindo Agostinho. Pelágio reagiu com uma carta sua. O papa Inocência se agradou em ser consultado e expressou sua concordância total com a condenação de Pelágio e Coelestius: "Declaramos, em virtude da nossa autoridade Apostólica, que Pelágio e Coelestius estão excluídos da comunhão da Igreja até que se lebertem das armadilhas de Satanás".

No ano seguinte (417), o papa Inocência morreu e foi sucedido pelo papa Zózimo. Pelágio enviou uma confissão de fé bem-composta a Roma, argumentando que havia sido falsamente acusaso e deturpado pelos adversários. Enquanto isso, Coelestius havia ido a Roma e submetido ao papa uma síntese de submissão. O biógrafo de Agostinho, Peter Brown, escreve: "Pelágio apressou-se em obedecer às convocações do Bispo de Roma; ele havia sido precedido por um bispo Heros e Lázaro, eram inimigos pessoas de Zózimo... numa sessão forma, Zózimo recusou pressionar Coelestius e, assim, pôde declarar-se satisfeito. Pelágio obteve uma saudação ainda mais calorosa em meados de setembro. Zózimo disse aos africanos..., 'Quão profundamente cada um de nós foi movido! Dificilmente alguém presente poderia reter as lágrimas ao pensamento dessas pessoas de fé genuína terem sido difamadas".

O julgamento de Zózimo não encerrou o assunto. A igreja norte-africana convocou um concílio geral em Cartago em 418 ao qual compareceram mais de duzentos bispos. O concílio lançou vários cânones contra o pelagianismo, incluindo o seguinte:

"Todo aquele que diz que Adão foi criado mortal e teria, mesmo sem pecado, morrido por necessidade natural, seja anátema...

Os cânones prosseguiram condenando as seguintes doutrinas: "que... o pecado original ( não é) herdado de Adão; que a graça não ajuda com relação aos pecados futuros; que a graça consiste apenas em doutrinas e mandamentos; que a graça apenas faz com que seja mais fácil fazer o bem; (e) que os santos expressam a quinta súplica da oração do Senhor não por si mesmos, ou apenas por humildade"

Zózimo, então, retratou-se quanto a sua posição anterior e publicou uma epístola requerendo que todos os bispos subscrevessem os cânones desse conselho. Dezoito bispos, incluindo Juliano de Eclanum, recusaram-se. Historiadores uniformemente consideram Juliano como o mais capaz e astuto defensor da teologia pelagiana. Ele forçou sua causa com cartas ao papa e com uma crítica mordaz às visões de Agostinho. Quando Banifácio secedeu Zózimo, ele persuadiu Agostinho a refutar Juliano, e esse trabalho o ocupou até a sua morte. Dezessete dos dezoito bispos que resistiram à epístola papal, retrataram-se subsequentemente. Apenas Juliano persistiu. Depois de ser desposado do seu cargo, refugiou-se, juntamente com Coelestius, em Constantinopla, onde em 429 recebeu as boas vindas do patriarca Nestor. Pouco se sabe da vida subseqüente de Pelágio e Coelestious. A aliança de Juliano e Nestor não o ajudou porque o póropio Nestor foi mais tarde condenado por causa da heresia que levava seu nome.

O terceiro conselho ecumênico em Éfeso (431 d.C), realizado um ano após a morte de Agostinho, conenou o pelagianismo. Schaff faz a seguinte observação sobre o sistema de pensamento pelagiano:

"Se a natureza humana não é corrupta, e a vonta de natural é competente para todo o bem, não precisamos de um Redentor para criar em nós uma nova bondade e uma nova vida, mas apenas de alguém que nos melhore e enobreça; e a salvação é, essencialmente, obra do homem. O sistema pelagiano realmente não tem lugar para as idéias de redenção, expiação, regeneração e nova criação. Ele as substitui pelos nossos próprios esforços de aperfeiçoar nosso poderes naturais e a mera adição da graça de Deus como suporte e ajuda valiosa. Foi somente por uma feliz inconsistência que Pelágio e seus adeptos tradicionalmente permanecem nas doutrinas da igreja da Trindade e da pessoa de Cristo. Logicamente, seu sistema condizia a uma Cristologia racionalista"quanto a nós a Deus devemos Glórificar, em todo o tempo o tempo todo, pois este é o dever de todo ser no universo infinifinito principalmente do homem, quer seja salvo quer seja perdido e é isto o que Ele requer de nós.


Sola Deo Glórias.

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

ASSIM. FALOU JOÃO CALVINO POPULARIZANDO AS INSTITUTAS.

 Podemos, dizer que o Calvinismos e a epressão do Cristianismo "Puro e simples " mas que não se pode deixar de diferenciar de algumas coisas que o povo chama de Cristiansmo.então o que o Calvinismo ?
  B.B. Warfield"É algo muito estranho como parece difícil para algumas pessoas entenderem simplesmente o que é o Calvinismo. E mesmo assim o assunto em si não é assim tão complicado. É um assunto capaz de ser expresso em uma única frase; e isso, em um nível de compreensão para qualquer tipo de pessoa religiosa. Pelo fato do Calvinismo ser a religião em sua forma mais pura. Precisamos então compreender a religião na pureza de sua essência para entendermos o que é o Calvinismo. Em que atitude de espírito e de coração pode a religião atingir plenamente seus direitos? Não seria em uma atitude de oração? Quando nós nos prostramos perante o Senhor, não meramente com nossos corpos, mas com nossas mentes e corações, nós assumimos uma postura que acima de qualquer outra, merece ser chamada de uma postura religiosa. E essa postura religiosa por eminência é obviamente uma demonstração de nossa total dependência e humildade. Aquele que se achegar a Deus em oração, não vem com um espírito de auto afirmação, mas em um espírito de total dependência e confiança. Ninguém se dirige a Deus em oração dizendo: “Senhor, mesmo sabendo que Eu sou o arquiteto da minha própria sorte e aquele que determina o meu próprio destino. Tu podes fazer algo para me ajudar para que eu me assegure de meus propósitos, os quais Eu mesmo determinei. Mas meu coração pertence somente a mim, e Tu não podes se intrometer; minha vontade é só minha e o Senhor não pode incliná-la. Quando Eu desejar a sua ajuda, Eu o chamarei para que o faças. Enquanto isso, o Senhor deve esperar as minhas vontades”. Homens e Mulheres podem até raciocinar dessa forma; mas essa não é a forma que eles oram."

 


C A P Í T U L O II




EM QUE CONSISTE CONHECER A DEUS

E A QUE FIM LHE TENDE O CONHECIMENTO



1. PIEDADE É O REQUISITO PARA SE CONHECER A DEUS

Portanto, de fato entendo como conhecimento de Deus aquele em virtude do qual não apenas concebemos que Deus existe, mas ainda apreendemos o que nos importa dele conhecer, o que lhe é relevante à glória, enfim, o que é proveitoso saber a seu respeito. Ora, falando com propriedade, nem diremos que Deus é conhecido onde nenhuma religiosidade há, nem piedade. E aqui ainda não abordo essa modalidade

de conhecimento pela qual os homens, em si perdidos e malditos, apreendem a Deus como Redentor, em Cristo, o Mediador. Ao contrário, estou falando apenas desse conhecimento primário e singelo, a que nos conduziria a própria ordem da natureza,

se Adão se conservasse íntegro.

Ora, se bem que nesta ruinosa situação do gênero humano já ninguém sentirá a Deus, seja como Pai, seja como autor da salvação, seja como de qualquer maneira propício, até que Cristo se interponha como agente mediador para apaziguá-lo em relação a nós, todavia uma coisa é sentirmos que Deus, como nosso Criador, nos sustenta com seu poder, nos governa em sua providência, nos provê em sua bondade

e nos cumula de toda sorte de bênçãos; outra, porém, é abraçarmos a graça da recon- ciliação que nos é proposta em Cristo.

Portanto, uma vez que o Senhor se mostra, em primeiro lugar, tanto na estrutura

do mundo, quanto no ensino geral da Escritura, simplesmente como Criador, e então

na face de Cristo [2Co 4.6] como Redentor, daí emerge dele duplo conhecimento, de que se nos impõe tratar agora do primeiro. O outro se seguirá, na devida ordem.

Mas, embora nossa mente não possa apreender a Deus sem que lhe renda algu- ma expressão cultual, não bastará, contudo, simplesmente sustentar que ele é um e único, a quem importa ser de todos cultuado e adorado, se não estamos também persuadidos de que ele é a fonte de todo bem, para que nada busquemos de outra parte senão nele.

Eu o recebo nestes termos: não só que uma vez ele criou este mundo, e de tal forma o sustém por seu imenso poder; o regula por sua sabedoria; o preserva por sua bondade; rege com sua justiça e eqüidade especialmente ao gênero humano; suporta-o em sua misericórdia; guarda-o em sua proteção; mas, ainda que em parte





alguma se achará uma gota ou de sabedoria e de luz, ou de justiça, ou de poder, ou

de retidão, ou de genuína verdade, que dele não emane e de que não seja ele próprio

a causa; de sorte que aprendamos a realmente dele esperar e nele buscar todas essas

coisas; e, após recebidas, a atribuir-lhas com ação de graças.

Ora, este senso dos poderes de Deus nos é mestre idôneo da piedade, da qual nasce a religião. Chamo piedade à reverência associada com o amor de Deus que nos faculta o conhecimento de seus benefícios. Pois, até que os homens sintam que tudo devem a Deus, que são assistidos por seu paternal cuidado, que é ele o autor de todas as coisas boas, daí nada se deve buscar fora dele, jamais se lhe sujeitarão em obediência voluntária. Mais ainda: a não ser que ponham nele sua plena felicidade, verdadeiramente e de coração nunca se lhe renderão por inteiro.





2. CONFIANÇA E REVERÊNCIA SÃO FATORES DO CONHECIMENTO DE DEUS




Portanto, simplesmente se recreiam em frívolas especulações quantos se pro- põem insistir nesta pergunta: Que é Deus? quando devemos antes interessar saber qual é sua natureza e o que lhe convém à natureza.

Pois, de que vale, segundo Epicuro, confessar um Deus que, pondo de parte o cuidado do mundo, só se apraz no ócio? Afinal, que ajuda traz conhecer a um Deus com quem nada temos a ver? Antes, pelo contrário, seu conhecimento nos deve valer, em primeiro lugar, que nos induza ao temor e à reverencia; segundo, tendo-o por guia e mestre, aprendamos a buscar nele todo o bem e, em recebendo-o, a ele tudo creditar.

Ora, como pode subir-te à mente o pensamento de Deus, sem que, ao mesmo tempo, logo reflitas: uma vez que és feitura dele, pelo próprio direito de criação foste sujeitado e vinculado a seu domínio, que lhe deves a vida, que convém atri- buir-lhe tudo quanto fazes?

Se assim é, então segue-se necessariamente, uma vez que sua vontade nos deve ser a lei do viver, que inexoravelmente a vida te é corrompida, se não a pões ao serviço dele. Por outro lado, nem o podes visualizar com clareza, sem que reconhe- ças ser ele a fonte e origem de todas as coisas boas, donde deveria nascer não só o desejo de se apegar a ele, mas ainda de depositar nele sua confiança, se o homem não desviasse sua mente da reta investigação para sua depravação.

Ora, para começar, a mente piedosa não sonha para si um Deus qualquer; ao contrário, contempla somente o Deus único e verdadeiro; nem lhe atribui coisa al- guma que lhe ocorra à imaginação, mas se contenta com tê-lo tal qual ele mesmo se manifesta, e com a máxima diligência sempre se acautela, para que não venha, mer-

cê de ousada temeridade, a vaguear sem rumo, indo além dos limites de sua vontade.

Conhecido Deus desta forma, visto saber que ele a tudo governa, confia ser ele



seu guia e protetor, e assim se entrega a toda sua guarda; porque entende ser ele o autor de todo bem, se algo o oprime, se algo lhe falta, de pronto a sua proteção se recolhe, dele esperando assistência; visto que está persuadido de que ele é bom e misericordioso, nele repousa com segura confiança, nem duvida que a todos os seus males em sua clemência haverá de ter sempre preparado o remédio; visto que o reconhece por Senhor e Pai, também o julga digno de toda sua atenção, em todas as coisas, para sua soberania, reverenciar sua majestade, procurar promover sua gló- ria, seus preceitos obedecer; porque percebe ser ele justo juiz e armado de sua seve- ridade para punir os crimes, tem sempre diante dos olhos seu tribunal, e no temor que por ele nutre, se retrai e coíbe de provocar-lhe a ira. Todavia, não significa que

a tal ponto se deixa apavorar pelo senso de seu juízo que, embora lhe seja patente o meio de evadir-se, ainda que o queira. Antes, não menos o abraça como o juiz dos maus quanto é ele o benfeitor dos piedosos; uma vez que compreende que tanto pertence à glória de Deus dar aos ímpios e perversos o castigo que merecem, como também aos justos o dom da vida eterna. Além disso, refreia-se de pecar não só pelo temor do castigo, mas porque ama e reverencia a Deus como Pai; honra-o e cultua-

o como Senhor; e mesmo que não existisse nenhum inferno, ainda assim treme só à idéia da ofensa.



Eis no que consiste a religião pura e real: fé aliada a sério temor de Deus, de modo que o temor não só em si contém reverência espontânea, mas ainda traz con- sigo a legítima adoração, a qual está prescrita na lei. E isto se deve observar com mais diligência: enquanto todos veneram a Deus de maneira vaga e geral, pouquís- simos o reverenciam de verdade; enquanto, por toda parte, grande é a ostentação em cerimônias, rara, porém, é a sinceridade de coração.
Sola Deo Glórias.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Deus e a Biblia Contra os Psicopatas. e Falsos Cristãos..........


Não nego sou Calvinista dos cinco pontos, e um apologista da evangelização soberana(J.I. Paker) entendo que Jesus Disse:” Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda Criatura” mas será que devemos mesmo utilizar certos recursos ? bem eu não tenho nada contra o aTele- evangelista Silas Malafaia, mas quando um homem seja quem for ele se coloca como inquestionável devo me perguntar o que realmente ele está querendo cause-me estranheza o Ser Chamado, de Bandido e Picareta, por Ser 1º Calvinista e Crer na Predestinação não da Igreja, Mas de individuo-os que formam a Igreja, 2º porque Algúns dos meus Colegas questionaram o Modos operando do Tele-Pastor mas ao pegar o Jornal do Comercio coluna do Jornalista Ancelmo Gois domingo 18 de Abril 2010pag 20 edição de Domingo encontrei um Tirinha que diz Muito para quem tem censo Critico “ {Templo é.... O telepastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, iniciou uma campanha junto a seus fiéis em que pede R$ I Mil de doação em Troca de um Livro e de um certificado Clube de um Milhão de almas.” } bem nos poderíamos tecer vários comentários mas basta dizer ao retros- citado Telepastor cuidado quando se aponta o dedo para os outros para não se está tentando fugir de si mesmo, bem mas outros assuntos mais urgentes me chamaram atenção psicopatas e sociopatas, escutas Clandestinas espionagem digital e violação de correspondência são algumas das coisas que vivenciamos em nosso dia a dia,muitas vezes sem saber você conversa em sua linha telefônica, com parentes amigos, etc sem saber que um funcionário da empresa de telefonia, por ser amigo de um político, Inescrupuloso, Ladrão, Assassino, Psicopata e acima de tudo Medíocre. Que tem o Habito a obcessão de querer tudo e todos debaixo do seu controle, quando alguém não se encaixa nisto eles , percorrem, Kilômetros e Milhas para destruir seus Inimigos ,Porque os Psicopatas segundo Viviane Barros Lima




vlima@jc.com.br

“Eles são frios e calculistas. Não sentem empatia, carinho, pena nem culpa. São imunes a qualquer regra moral e ética e,para conviver em sociedade, colocam uma máscara para não revelar a real face.São predadores a nossa espécie. A essência mais pura do mal.” Vejam que o que estamos enfrentando aqui não e outra coisa se não um grupo de predadores. Mas este e um outro assunto, estamos já vivenciando o Clima das eleições os Presidenciáveis já botaram seu blocos nas Ruas ouvi de um amigo Pastor que lhe convidaram para um Café do Conselho de Pastores de Sua cidade e ele “Já Sabendo do que se tratava não foi kkk (Risos), e que um pré-candidato Supostamente evangélico queria a benção dos pastores, irmãos estamos lidando com coisa seriíssimas tipo PL122, Lei da Mordaça,Projeto de Direitos Humanos etc. Há tem a PL29 que visa tirar os evangélicos da Tv. Então comece a pensar em votar com consciência , não troque, não venda e não anule seu voto, pois quem está no pode, está porque Você votou lembre-se o Candidato só tem o voto dele ele precisa do seu,




 Não é mais uma história de fé e sim um fato de fé, Deus está no controle de tudo... Quando li pela primeira vez o livro (Deus é soberano de A. W. Pink) Eu fiquei maravilhado porque finalmente eu tinha encontrado alguém dizendo tudo o que eu pensava acerca de Deus e do Universo infinofinito = (Infinito para o Homem finito para Deus) Criador e Mantenedor da vida, bem ultimamente diante muitas lutas e perseguições sofridas, vinha me perguntando porque Deus deu ao diabo tanto tempo, para usar pessoas com dinheiro e cargos influentes como por exemplo: uma prefeitura, para fazer o mal ? Pink Diz: “A Bíblia ensina claramente que as ações de cada pessoa, sejam boas ou más, são controladas pelo Deus soberano. Leiam mais em http://.www.joseanolaurentino.blogspot/.

com Os homens podem pensar que eles são mais fortes que Deus, rebelando-se talvez contra Ele, porém Deus ri de sua debilidade e do néscio que resultam. Ele é tão Poderoso que pode destruí-los no momento em que assim o deseje.” Assim entendi,porque quando tentaram me matar não conseguiram e que quando fizeram e continuam com o Buling Maldito para nos enlouquecer, Deus nos deu a mente de Cristo, quando nos caluniaram, comprando inclisive o trabalho de Crentes falsos e mentirosos. Deus,cuidou de nós, agora eles vão de lugar em lugar de comunidade em comunidade virtual infiltrando falsos cristãos, o Psicopata que está no comando desta quadrilha tem dinheiro e faz questão de usar-lo, você pergunta Joseano, mas como vc´s entraram nesta, eu lhes diria se soubesse, aliás, gente como eu sempre vai ter problemas, com gente como eles,mas com as gravações e filmegens dos gestos e ações e atitudes, temos hoje condições de processar o chefão por Formação de Quadrilha,associação para o crime,calúnia injuiria, difamação e outras coisas mais, eu não gosto da idéia de processar niguém, mas não tenho alternativa, este criminoso e sua quadrilha não sabem a linguagem da paz, eles acham que podem tudo e compram todos, mas Deus está no controle e me permite lutar pelo bem e a integridade de minha familia e ministerio, vejamos o que o codigo penal diz acerca do sentimento religioso, Código Penal - CP - DL-002.848-1940,


“Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa. Eles fazem isto e ainda contam com ajuda de muitos supostos Cristãos, mas vejamos Código Penal - CP - DL-02.848-1940 Calúnia, Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:Pena - detenção, de seis (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.Se você dis que uma pessoa e adultera,traficante ou ladrão, você tem de provar na forma da lei . Injúria, Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.Difamação, Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. Eles fazem tudo isto porque segundo alguns o (B) Chefe pode tudo, inclusive comprar o juiz ou promotor se assim desejar, disto não sei, são eles que dizem, mas quanto a mim tudo que eu gostaria era dá um fim a está questão sem maiores prejuízos, mas não depende de mim, tenho tentado e Deus é minha testemunha “segui a paz com todos”, mas quando penso na paz, eles se armam para a guerra, então seja Deus juiz entre nós e eles.Bem, mas temos ainda o fato de que Deus, está no controle do caos em que o mundo está metido. "O SENHOR tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo."Salmo 103:19 No capítulo 2 vimos que, Deus governa todas as coisas inanimadas no mundo, tais como a terra, o ar, o fogo e a água. Ele também governa os animais, os homens e os anjos.Então, seja Deus louvado por seu poder e imensa bomdade.



Sola Deo Glórias.















segunda-feira, 12 de abril de 2010

Deus e a Bíblia, contra a Reencarnação e pela Resurreição.

...Algumas pessoas pensam que a primeira reencarnação aconteceu no Jardim do Éden quando Lúcifer possuiu a serpente, ali não foi uma reencarnação porque nem lúcifer nem a serpente estavam fora de seus corpos, o que houve foi uma possessão isto é, uma invasão de um corpo por outro, é como um vírus invadindo o nosso organismo, temos visto e ouvindo muita gente falando em reencarnação até usando a Bíblia para justificar seus termos, contudo nunca houve,não há e não haverá uma reencarnação o que sempre houve e ainda haverá serão as duas Ressurreições que led{ Apocalipse.20:6-Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos} está será só dos Justificados pela fé e salvos pela graça a segunda que Led [AP 20:5-Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição] mas o espiritismo {leiam mais em http://www.ultimato.com/ Cardecista, seja lá o que isto signifique, não tem uma base existencial sólida, tudo é montado em especulação acho-lógica assim como a chamada Teologia sistemática pentecostal, novelas filmes e livros espíritas, nada mais são do que verborragia e esterco mental de quem está sob influência direta de Satanás, o pai da mentira, peguemos uma reportagem aleatória para discutir, se a reencarnação fosse possível, meu colega radialista assassinado poderia reencarnar, mas como ele faria alguma coisa se não teria seu corpo, sereia talvez uma barata ou quem sabe um rato. Vejamos a materia do Jornal Folha Online datada de 14/07/2003 - 21h22 “Vereador de Ouricuri (PE) é assassinado dentro de farmácia LARA SCHULZE” {O vereador Manoel Messias (PSDB), 29, da cidade de Ouricuri, (630 km do Recife), foi assassinado com três tiros no sábado. Ele estava dentro de uma farmácia. Duas testemunhas foram ouvidas pelo delegado Guido Lins Cavalcanti, 39. Ambas presenciaram o crime, que ocorreu por volta das 19h. Mas o que realmente nos alegra é que o Deus todo poderoso que vive e reina para todo sempre um dia trará a juízo todas as coisas, não saberemos a verdade sobre este e outros fatos mas, sem sombra de dúvidas na eternidade que, Deus mostrará quem realmente tem poder e por Sua Justiça retribuitiva aqui neste mundo, dará a cada um, o que lhe for cabível. Não há reencarnação, o que temos tanto no auto como no baixo espiritismo é possessão demoníaca, alguns teólogos liberais não acreditam que demônios possuam pessoas ainda hoje. Quanto a pergunta, pode um crente ficar possesso? sim pode e fica, só o que não pode é um salvo verdadeiramente salvo, ficar possuído, mas crente sim, desculpem-me a franqueza mas o diabo tá mais crente do que muita gente, que lota banco de igrejas nos domingos, digo isto por que o diabo agente expulsa, em nome de Jesus; e, o crente safado persistente, pisa o nome de Jesus e mancha o sacrifício da cruz com corrupção. Bem, para os idólatras do livre arbítrio é possível que a reencarnação seja um fato, pois eles pregam um Deus controverso e estranho ao que a Bíblia realmente diz; há, e não me importo se Tomás de Aquino, C.S.Lews e Clark H. Pinnock, acreditavam nesta heresia, que em teze foi a responsavél pelo surgimento da reencarnação e de muitas outras heresias, que hoje prejudicam o verdadeiro desenvolvimento de um “Cristianismo puro e simples “kkk (Risos) se existesse reencarnação não terimos mais do que adão e eva só trocando de corpo, mas vou mais além como no caso da matreria retrocitada se me acontesse algo pracicido ou a você meu letor e os responsaveis, fossem os mesmo teriamos de espera que eles, reencarnassem em e com um novo corpo para poder pagarem pela mal práticado, só que não teriasmo certeza se eram eles ou outro qualquer, isto e uma hipoteze mas vejamos na ressureição cada um será julgado segundo as suas obras, e cada um em seu proprio corpo vejamos algumas definições “ { É o regresso do espírito após a morte do corpo físico a um novo corpo. Através de sucessivas existências no plano material, o ser . www.desvendandoaumbanda.com.br/2009/06/glossario-p-r.html..} esta definição da web e muito boa porque resume tudo o que pensam os adeptos do espiritismo Branco. mas Deus quando aplica a Justiça Divina o faz exatamente com base nas intenções dos corações. Por isto devemos mesmo confiar em Deus, pois nenhuma família de psicopatas, com todo seu dinheiro, poderá destruir o que Deus projetou para nós, a Igreja e a Família, são projetos de Deus o diabo que o pai dos mentirosos não às vencerá. Quanto a nós a Deus devemos dar Glórias em todo o tempo o tempo todo, pois este e o dever de todo ser nos universo infinofnito principamente do Homem que seja salvo que esteja perdido.


Sola Dio Glórias...

sábado, 10 de abril de 2010

Deus é a Biblia a Corrupção Espiritual Parte I

Não Há como negar, que um dos mais importantes meios ultilazados por Satanás hoje seja a Corrupção espiritual, os crentes ou Cristãos estão se envolvendo em situações, com e pelas quais a corrupção está tomando conta de suas vidas. mas   1 αυτη η βιβλος γενεσεως ανθρωπων η ημερα εποιησεν ο θεος τον αδαμ κατ´ εικονα θεου εποιησεν αυτον 2 αρσεν και θηλυ εποιησεν αυτους και ευλογησεν αυτους και επωνομασεν το ονομα αυτων αδαμ η ημερα εποιησεν αυτους 3 εζησεν δε αδαμ διακοσια και τριακοντα ετη και εγεννησεν κατα την ιδεαν αυτου και κατα την εικονα αυτου και επωνομασεν το ονομα αυτου σηθ 4 εγενοντο δε αι ημεραι αδαμ μετα το γεννησαι αυτον τον σηθ επτακοσια ετη και εγεννησεν υιους
και θυγατερας 5 και εγενοντο πασαι αι ημεραι αδαμ ας εζησεν εννακοσια και τριακοντα ετη και απεθανεν 6 εζησεν δε σηθ διακοσια και πεντε ετη και εγεννησεν τον ενως 7 και εζησεν σηθ μετα το γεννησαι αυτον τον ενως επτακοσια και επτα ετη και εγεννησεν υιους και θυγατερας 8 και εγενοντο πασαι αι ημεραι σηθ εννακοσια και δωδεκα ετη και απεθανεν 9 και εζησεν ενως εκατον ενενηκοντα ετη και εγεννησεν τον καιναν 10 και εζησεν ενως μετα το γεννησαι αυτον τον καιναν επτακοσια και δεκα πεντε ετη και εγεννησεν υιους και θυγατερας,

Mas, se é possível conhecer a Deus sem conhecer muito sobre ele, o que significa conhecer a ele? Se conhecer a Deus significar ter companheirismo com ele, então, isso envolve comunhão, que, conseqüentemente, requer a troca de pensamento e conteúdo intelectual, dessa forma, trazendo de volta o conceito de conhecimento sobre algo. Uma pessoa não pode se comunicar com outra sem trocar informação na forma de proposições, ou de uma maneira na qual a informação conduzida seja redutível a proposições. Como alguém conhece a Deus, senão através de conhecer sobre ele? Alguém pode esponder que conhecemos a Deus através de experiências religiosas, mas até isso é definido e interpretado pela teologia, ou conhecimento sobre Deus. O que é uma experiência religiosa? Como alguém sabe que a recebeu? O que um sentimento ou sensação particular significa? Respostas para estas questões podem somente vir pelo estudo da revelação verbal de Deus. Mesmo se fosse possível conhecer a Deus através da experiência religiosa, o que a pessoa ganha ainda é um conhecimento sobre Deus, ou uma informação intelectual redutível a proposições.
Hoje, nós olharemos para a corrupção do lado de dentro da igreja. Vamos trazer a questão para nós e, se o Espírito Santo de Deus nos permitir, chegaremos ao final com uma decisão de mudanças para as nossas vidas.1.A corrupção é um pecado – Lucas 13:32 O que é a corrupção? É um roubo? Uma forma mais sofisticada de dizer isso é: Apropriação indevida de bens públicos. Essa é uma forma sintetizada da definição múltipla que o termo nos oferece. Mas há um uma outra forma de entendermos a corrupção: Engano.O engano é o meio pelo qual a cobiça se manifesta para atingir aos seus objetivos. Vejamos como isso funciona: O homem deseja alguma coisa que não tem e não pode ter. Para conseguir terá que enganar alguém ou o sistema que protege o bem desejado. O engano é feito de forma que a pessoa se aproprie do bem desejado sem que outros percebam. Isso é corrupção! Vejamos uma das formas mais corriqueiras de corrupção na igreja: Os dízimos! Em Mal. 3:8-10. Nesse texto o Senhor faz uma pergunta retórica, aquela que muitos podem estar perguntando nesse momento: Pode o homem roubar a Deus? Essa frase se encaixa perfeitamente na nossa descrição de corrupção. Parafraseando, ficaria dessa forma: Pode um homem se apoderar ilicitamente de algo que é de Deus? A resposta de Deus é incontestável: Sim, o homem pode se apoderar de algo que é meu.

O engano é tão utilizado na sociedade secular que parece ser comum conseguir benefícios de maneira ilícita. No final, todos estão tentando sobreviver em um mundo cruel. Se não fizermos isso sairemos do mercado, não conseguiremos o que precisamos ou os outros passarão a perna em nós.
Antes de prosseguir, veremos que o pecado de engano no livro de Malaquias é amaldiçoado por Deus – v. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda.Se o engano é algo que não pode ser parte da vida de um cristão, como podemos avaliar as seguintes ações: - Um empresário sonega impostos e paga seus funcionários por fora para não pagar mais impostos sob a justificativa de que não sobreviveria no mercado se tiver que pagar tudo o que o governo cobra. - Um outro empresário suborna um oficial do governo para que ele ganhe uma licitação, alegando que outros fazem a mesma coisa e, se não fizer não consegue trabalho no seu ramo.- Um vendedor ambulante paga propina semanal a um fiscal do governo para não ser importunado ela falta de licença, julgando ser esta a única forma que tem para trabalhar.- Uma senhora que dá aulas particulares não declara seus ganhos no imposto de renda, admitindo que é errado, mas afirmando que a mordida do leão sobre seus rendimentos são altos demais.
 Uma jovem universitária conseguiu um trabalho no escritório de um político. O único problema é que este político é o pai da moça. Ela não sabe de nada no gabinete, pois está estudando para ser engenheira, mas defende a legalidade da ação porque é de confiança.- Um senhor aposentado pagou o cafezinho para o guarda de trânsito para que seu carro não ficasse retido em uma blitz. Afinal de contas, ele havia se esquecido de conferir os itens de emergência do carro, mas isso não é tão ruim assim. Um jovem trabalha como Office Júnior e sempre que pode, ele superfatura uma compra para ficar com o troco. Geralmente, ele faz isso na Drogaria da esquina, onde o vendedor divide a renda.- Um pastor ou padre recebe de um político uma mesa de som novinha, sem questionar de onde vem o dinheiro. Ele cita versos bíblicos para justificar a transação, como Lucas 16:9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos. Eu não vou comentar esse versículo! ,você acha que há cristãos fazendo esse tipo de coisa? Eu gostaria de imaginar que não. Quando os fiéis adquirem o hábito de fraudar ou enganar o sistema, a maldição de Deus cai sobre eles! Não importa a justificativa que damos. Suborno, sonegação, nepotismo, fraudes, desvio de dinheiro, lavagem de dinheiro, superfaturamento de obras ou vendas, receptação de bens comprados com dinheiro oriundo de corrupção e associação com atos de corrupção é pecado! Não importa a quantidade que está envolvida na transação.


O rapaz que superfaturou a notinha da farmácia – ganhando talvez R$ 5,00 fez exatamente a mesma coisa que um governador que desviou mais de cem milhões de reais na construção de uma ponte, um túnel e uma rodovia! O crime é o mesmo! Inclusive para Deus. Jesus, com uma só palavra, revelou a realidade do sistema romano. Ele chamou o rei Herodes de raposa. Esse termo era, talvez, muito mais conhecido no meio judeu do que no meio romano, por isso, quem ouviu entendeu. Jesus estava chamando-o de enganador, um trambiqueiro, um falsário. A palavra raposa – ou o seu plural ‘raposas’ – é utilizada quatro vezes na Bíblia e somente uma vez ela tem a conotação sobre o animal de maneira literal. As outras três vezes apontam para alguém que engana, um espertinho. Em Cantares 2:15, o autor ordena que as raposas que destroem os vinhedos sejam apanhadas. Elas correm pela plantação e enganam os olhos do fazendeiro, comendo no momento de dar flores. Em Ezequiel 13:4 os profetas falsos de Israel são comparados a raposas que se escondem nas ruínas do deserto. No versículo 10 do mesmo capítulo a explicação do ver. 4 fica bem clara: “Visto que andam enganando, sim, enganando o meu povo, dizendo: Paz, quando não há paz”Eu te digo, há muitas raposas no Reino de Deus.1.A ineficácia na nossa missão - Filipenses 3:15-21 Quando a corrupção entre na igreja nós nos esquecemos daquilo que recebemos de Deus. Você se lembra do projeto de Deus para nossa vida? E sobre a missão da igreja, você deve se lembrar d texto em Mateus 28:19-20.

Como nós vimos no sermão anterior, a vida cristã tem uma característica altruísta. Nós fomos salvos para espalharmos as Boas Novas no mundo e viver de acordo com a Palavra de Deus. Mas isso não é algo automático, precisamos crescer nisso para podermos agradar a Deus. O problema é que a nossa sociedade é confusa nas direções que ela passa para a população através de seus profetas, os filósofos de plantão. Há muitas agências dizendo que precisamos ser tolerantes e viver em união, mas propagam o individualismo e a competição à base do hedonismo, ou seja, o prazer pessoal em primeiro lugar. Os que bradam contra a injustiça social na televisão recebem salários de mais de cem mil reais todo mês! Os canais de assistencialismo aparecem todo ano em momentos convenientes para mostrar que alguma coisa está sendo feita, mas nunca o suficiente para mudar o pensamento egoísta que paira na sociedade.Como a comunidade cristã vive nesse mundo é possível que estejamos sendo contaminados por essa filosofia. Nós podemos criar dentro de nós uma avareza espiritual de maneira que deixemos de sentir as conseqüências da corrupção, por menor que seja.Paulo critica pessoas que vivem assim. Vamos ler o texto de Filipenses 3:15-21. Aqui Paulo revela que não basta ter boas intenções. Não podemos ficar olhando para melhoras insignificantes, pois, quando o engano toma conta do coração do homem a corrupção floresce na sociedade.O texto de Filipenses mostra que há pessoas que atestam a vida cristã, mas negam a eficácia da cruz, que nos traz a vida digna. Homens religiosos que se apresentam na sociedade como cristãos, mas não produzem a vida digna de Deus são reprovados na fé. Segundo Paulo, eles olham somente para o seu próprio interior e fixam sua visão nas coisas do mundo, nas coisas terrenas. Esse é o verdadeiro mal do século XXI dentro da igreja. Estamos sendo transbordados por uma enxurrada de desejos terrenos justificados com versículos retirados do contexto original. Ouvimos testemunhos de riquezas, mas não questionamos nem o propósito dessas riquezas muito menos os meios pelos quais tais riquezas foram adquiridas. A verdade é que nos entregamos ao engano sem saber que estávamos caminhando para a perdição.
Queridos, como iremos realizar a nossa missão com o engano pairando sobre as nossas cabeças? O evangelismo feito entre os não cristãos aponta para essa vida digna, mas quando os novos convertidos entram para as igrejas, eles descobrem que o processo de transformação te pouca eficácia na vida real das pessoas. O engano continua vivo assim como seus desejos terrenos. As nossas igrejas estão pouco preparadas para apresentar vidas transformadas pelo poder de Deus e isso influenciará na missão final da Igreja. Precisamos resgatar nosso desejo de vivermos de modo digno e com a esperança de sermos regenerados pelo Senhor, apartando-nos das coisas da terra como sendo nosso alvo maior. Deus é o nosso alvo, a cobiça e o engano nos levarão diretamente a corrupção. Lute contra isso e estará cada vez mais próximo de Deus. 1.A ira de Deus sobre os desobedientes - Deut 31:29 Uma das maiores mentiras contadas pelos filósofos atuais é que a vida hedonista não traz conseqüências. Dentro da igreja esse ensino diabólico é maquiado com uma das doutrinas mais puras da Bíblia: A doutrina da Graça. Cristãos hoje em dia estabeleceram que Deus é cheio de graça e, por isso, ele não pune, não retira sua mão, não permite que as coisas dêem errado. Muitos cristãos vivem contando com a ação corretiva de Deus nos seus caminhos tortuosos. Em outras palavras, o cristão faz o que quer, vive como quer e se preocupa pouco com os desígnios de Deus, sua vontade e sua lei. Mesmo assim, quando as coisas dão errado, o cristão julga que isso é coisa de satanás barrando as suas bênçãos. Talvez, o cristão esteja colhendo o que plantou, assim como está escrito em Gálatas 6:8.

Pare e pense um pouco sobre o que pode te levar à corrupção. Os exemplos dados acima revelam muito mais que não estamos buscando a excelência no que fazemos do que uma conjuntura que nos leva a ser corruptos. Quando fazemos tudo com excelência nosso trabalho é abençoado para os propósitos de Deus. Além disso, Deus tem uma promessa de cuidar de você. Talvez isso não signifique morando no melhor bairro da sua cidade, com o melhor carro e com o melhor salário, mas Deus tem cuidado de você, de acordo com 1 Pe 5:7.
 Uma vez nós descansamos na qualidade daquilo que fazemos, nós teremos que lançar mão da corrupção para sermos o que não podemos ser e termos o que não conseguimos ter por meios honestos.
Para quem pensa dessa forma a mão de Deus poderá pesar. Moisés viu que isso iria acontecer com o povo de Israel. Triste, você não acha? Ele sabe que está para morrer, por isso ele chama os chefes do povo e toma por testemunha o céu e a terra. Ele sabia que o povo iria se corromper depois da sua morte. Eles iriam se envolver com deuses estranhos e isso mudaria a forma justa de viver do povo. A pobreza iria se instalar, o suborno iria passar a ser a norma nos tribunais, os órfãos e viúvas não seriam mais assistidos e a escravidão dos fracos pelos fortes seria mantida, tudo isso porque o povo se afastaria de Deus. Eu tenho um verdadeiro receio daquilo que pode vir sobre a igreja por causa da infiltração da corrupção no nosso meio. Além de não conseguirmos produzir cristãos verdadeiramente transformados pelo Espírito Santo estaremos sob julgamento de Deus, estaremos provocando a sua ira. O que é que a graça de Deus tem a ver com isso? Com pode um Deus de amor amaldiçoar o seu próprio povo? O que mais pode ser feito em um momento como esse? 1.Armas contra a corrupção na Igreja – Atos 8:22-24
ma vez a corrupção entra no cotidiano das pessoas o problema passa a ser muito grande. Diante de Deus, não temos muito que dizer. Talvez a única coisa que podemos alegar é ignorância, mas isso deverá nos levar a um abandono total dessas práticas. Neste momento, um rompimento total com qualquer ação que possa ser reconhecida como corrupção deve guiar os nossos passos em direção a luz.
Sei que isso é difícil. Muitas pessoas não ficarão convencidas o suficiente por estas palavras para mudar seu comportamento. Isso não importa! É com você que eu estou falando, com você que se importa, que deseja servir a Deus de uma forma que o agrade. Não podemos ficar de braços cruzados mediante uma grande tragédia por causa daqueles que não entendem essa tragédia. Se de todos os cristãos que ouvirem essa mensagem 50% decidir combater a corrupção, nós já estaremos fazendo um grande avanço no mundo cristão. Veremos o copo meio cheio e não meio vazio. Mas, eu ainda tenho um argumento para finalizar. Em Colossenses 1:9-14 o apóstolo Paulo revela uma profunda preocupação com os fiéis a fim de tenham uma vida digna de Deus. Como conseguimos viver essa vida? O próprio texto nos mostra: Precisamos conhecer a vontade de Deus com sabedoria e entendimento espiritual. Isso é oração e devoção à sua Palavra. Pergunte a Deus sobre suas dificuldades financeiras e apresente para Ele essas oportunidades de aumentar os seus ganhos ou de se manter no mercado. Ele somente poderá te guiar nisso. O que você considera ser um modo de viver digno de Deus? O texto também nos mostra: Em primeiro lugar, devemos confirmar o que dissemos na palestra passada: Um viver digno é aquele que agrada a Deus e não à nós mesmos. Além disso, essa vida dá frutos e esses frutos são boas obras, para quem? Para nós? Não, para os outros! Isso nos levará a um conhecimento de Deus maravilhoso o que nos inaugurará em uma vida de poder, perseverança, longanimidade e alegria. Você quer ter essa vida? Eu quero viver assim. Cheio do poder de Deus, do seu conhecimento e da sua alegria. O combate a corrupção poderá nos colocar nas vias da felicidade de uma vez por todas! Nós estaremos rompendo com um sistema viciado em injustiça e deixaremos de ser instrumentos de iniqüidade e passaremos a ser instrumentos de justiça! É isso que a Bíblia nos diz em Rm 6:13! Deus tem um propósito para sua igreja neste início de século. Enquanto não há ninguém combatendo a corrupção de maneira pontual, chamando a responsabilidade para o seu meio, a Igreja do Senhor Jesus Cristo abraçará a causa. Sabemos que há milhões de cristãos no Brasil. Podemos dizer que somos mais que 90% de toda população brasileira e isso nos mostra que precisamos combater a corrupção aqui dentro.
Vamos unir forças! Se você é católico, una-se com os irmãos protestantes. Se você é protestante, una-se aos irmãos católicos! Isso não será difícil, uma vez que a Palavra de Deus unir as lideranças, os diversos grupos atuantes e os fiéis. Uma grande onda de união no povo cristão irá favorecer as mudanças que tanto necessitamos do governo e dos órgãos que deveriam estar combatendo a corrupção.O chamado de hoje é para que você decida por combater a corrupção na sua vida, no seu dia-a-dia. Um novo dia está para nascer e eu espero que Deus nos encontre trabalhando contra a corrupção espiritual.






Sola Dio Glória.